Iniciou nesta segunda-feira (22) o primeiro dia de greve dos professores da rede pública estadual de São Paulo. 25% da categoria aderiu à paralisação das atividades em sala de aula, de acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
Os professores
exigem 36,74% de reajuste salarial e denunciam que o governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin (PSDB), não cumpre o Piso Nacional, definido em R$ 1.567.
Segundo o sindicato, para chegar ao valor de R$ 2.088, que é pago atualmente
por uma jornada de 40 horas semanais, foi incorporada nos vencimentos a
gratificação geral, que os professores já recebiam.
Outra queixa
diz respeito ao Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), que é o tempo
extraclasse. Muitas vezes ele é utilizado para discutir os problemas da escola,
não sobrando tempo para a preparação das aulas e correção de provas.
A Secretaria
Estadual de Educação informou que representantes da pasta acompanharam o início
das aulas na manhã de hoje, em diversas regiões do estado, e não constataram
paralisações que comprometessem o funcionamento das escolas. No entanto,
informou que um balanço da situação só deve ser divulgado no fim da tarde.
Decisão
A greve foi
decidida em assembleia durante um ato realizado na avenida Paulista na
sexta-feira (19). Cerca de 20 mil pessoas, segundo a Apeoesp, participaram do
encontro.   
Na próxima
sexta-feira (26) haverá concentração em frente ao Museu de Arte de São Paulo
(Masp) para decidir os rumos do movimento.
Foto:
Apeoesp
Fonte: Brasil de Fato 
 

 
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