quarta-feira, 13 de março de 2013

Uma nova e promissora contribuição ao Desenvolvimento Sustentável

Assessoria de Comunicação do Idesam
As discussões sobre o tema "sustentabilidade" não são recentes. Lá se vão mais de três décadas de debates e uma constante criação de termos que hora ou outra permeiam os noticiários: desenvolvimento sustentável, economia verde, mercado de carbono, responsabilidade socioambiental, todos tratando (com suas especificidades, é claro) da mesma temática. O conceito de Desenvolvimento Sustentável parece abarcar todos os demais.
De acordo com a Carta da Terra, publicada durante a Rio 92, Desenvolvimento Sustentável significa: “Atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas.” O conceito se baseia em três eixos – Social, Ambiental e Econômico –, unindo-os em torno de um mesmo objetivo e buscando as melhores maneiras de integrá-los. Quando se ignora um deles, teremos preservacionismo, filantropia ou desenvolvimentismo, não mais desenvolvimento sustentável. Na prática, esse desenvolvimento dito sustentável acontece em vários níveis, que vão desde a esfera individual – quando separamos resíduos recicláveis e lixo e oferecemos uma destinação adequada a ambos, quando reduzimos o consumo de água ou energia elétrica, quando trocamos o carro pela bicicleta etc. – até a esfera mundial, com a elaboração de tratados e compromissos internacionais de redução de emissões e compensação, por exemplo.
No intervalo entre essas duas esferas se encontram inúmeras possibilidades de ação.
É aí que trabalha o IDESAM (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas), uma organização não governamental sem fins lucrativos fundada em 2004, em Manaus, capital do Estado do Amazonas.
O Instituto desenvolve inúmeros projetos, tanto de pesquisa quanto de ação, visando contribuir para a implementação de atividades que tenham a sustentabilidade em sua proposta. Estudos de cadeias produtivas, reflorestamento, ferramentas de compensação ambiental, alternativas de renda para comunidades, desenvolvimento de subsídios para discussões internacionais, são algumas das dianteiras que o Instituto escolheu para atuar.
Atualmente, os projetos estão divididos (ou, dependendo do caso, são desenvolvidos de maneira transversal) em quatro programas: Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais; Gestão de Unidades de Conservação; Manejo Florestal; e Carbono Neutro. São 27 profissionais de diversas áreas do conhecimento, entre Engenharia Florestal e Agronômica, Biologia, Gestão Ambiental, Economia, Comunicação, Administração, Ciências Sociais, entre outros. Somados a eles, o IDESAM sempre recebe consultores, estudantes e voluntários que desejam contribuir ou desenvolver suas pesquisas por aqui.
Os recursos financeiros vem principalmente de doações institucionais e contratos de pesquisa. A verba é investida em programas focados na prevenção e redução do desmatamento, mitigação das mudanças climáticas, erradicação da pobreza, promoção da conservação florestal, sempre objetivando estimular a discussão e o debate na busca de soluções criativas, originais e apropriadas aos problemas ambientais e sociais da Amazônia e do mundo. Atualmente, o IDESAM está trabalhando a proposta de uma plataforma digital para doações de pessoas físicas. A previsão é que seja lançada no início de maio.
Como um balanço geral, podemos dizer que o Instituto vem mantendo-se em um ritmo cada vez mais acelerado, com o aumento da nossa família de colaboradores, expandindo o número de projetos e ampliando a rede parceiros institucionais, que têm sido fundamentais na pavimentação do caminho trilhado em busca do desenvolvimento sustentável para o Amazonas e para a Amazônia.
Conheça mais um pouco sobre o nosso trabalho no site http://www.idesam.org.br e no blog http://blog.idesam.org.br