Assessoria de Comunicação do Idesam
As discussões
sobre o tema "sustentabilidade" não são recentes. Lá se vão mais de
três décadas de debates e uma constante criação de termos que hora ou outra
permeiam os noticiários: desenvolvimento sustentável, economia verde, mercado
de carbono, responsabilidade socioambiental, todos tratando (com suas
especificidades, é claro) da mesma temática. O conceito de Desenvolvimento
Sustentável parece abarcar todos os demais.
De acordo com a
Carta da Terra, publicada durante a Rio 92, Desenvolvimento Sustentável
significa: “Atender às necessidades da atual geração, sem comprometer a
capacidade das futuras gerações em prover suas próprias demandas.” O conceito
se baseia em três eixos – Social, Ambiental e Econômico –, unindo-os em torno
de um mesmo objetivo e buscando as melhores maneiras de integrá-los. Quando se
ignora um deles, teremos preservacionismo, filantropia ou desenvolvimentismo,
não mais desenvolvimento sustentável. Na prática, esse desenvolvimento dito
sustentável acontece em vários níveis, que vão desde a esfera individual –
quando separamos resíduos recicláveis e lixo e oferecemos uma destinação
adequada a ambos, quando reduzimos o consumo de água ou energia elétrica,
quando trocamos o carro pela bicicleta etc. – até a esfera mundial, com a
elaboração de tratados e compromissos internacionais de redução de emissões e
compensação, por exemplo.
No intervalo entre
essas duas esferas se encontram inúmeras possibilidades de ação. 
É aí que trabalha
o IDESAM (Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas),
uma organização não governamental sem fins lucrativos fundada em 2004, em
Manaus, capital do Estado do Amazonas. 
O Instituto
desenvolve inúmeros projetos, tanto de pesquisa quanto de ação, visando
contribuir para a implementação de atividades que tenham a sustentabilidade em sua
proposta. Estudos de cadeias produtivas, reflorestamento, ferramentas de
compensação ambiental, alternativas de renda para comunidades, desenvolvimento
de subsídios para discussões internacionais, são algumas das dianteiras que o
Instituto escolheu para atuar.
Atualmente, os
projetos estão divididos (ou, dependendo do caso, são desenvolvidos de maneira
transversal) em quatro programas: Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais;
Gestão de Unidades de Conservação; Manejo Florestal; e Carbono Neutro. São 27
profissionais de diversas áreas do conhecimento, entre Engenharia Florestal e
Agronômica, Biologia, Gestão Ambiental, Economia, Comunicação, Administração,
Ciências Sociais, entre outros. Somados a eles, o IDESAM sempre recebe consultores,
estudantes e voluntários que desejam contribuir ou desenvolver suas pesquisas
por aqui.
Os recursos
financeiros vem principalmente de doações institucionais e contratos de
pesquisa. A verba é investida em programas focados na prevenção e redução do
desmatamento, mitigação das mudanças climáticas, erradicação da pobreza,
promoção da conservação florestal, sempre objetivando estimular a discussão e o
debate na busca de soluções criativas, originais e apropriadas aos problemas
ambientais e sociais da Amazônia e do mundo. Atualmente, o IDESAM está
trabalhando a proposta de uma plataforma digital para doações de pessoas
físicas. A previsão é que seja lançada no início de maio. 
Como um balanço
geral, podemos dizer que o Instituto vem mantendo-se em um ritmo cada vez mais
acelerado, com o aumento da nossa família de colaboradores, expandindo o número
de projetos e ampliando a rede parceiros institucionais, que têm sido
fundamentais na pavimentação do caminho trilhado em busca do desenvolvimento
sustentável para o Amazonas e para a Amazônia.
Conheça mais um
pouco sobre o nosso trabalho no site http://www.idesam.org.br e no blog
http://blog.idesam.org.br 
 

