Unimontes oferecerá mestrado profissional em Biotecnologia
Professor Dario de Oliveira ressalta que o potencial biológico do Norte de Minas está sendo fundamental na criação do mestrado (Danilo Evangelista)
Foi elaborada pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) proposta para a implantação de mestrado profissional em Biotecnologia, que será encaminhada à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do MEC, nos próximos dias. O curso será o oitavo mestrado próprio da instituição e deverá contar com a parceria de duas empresas de base tecnológica: Vallée e Petrobras.
A iniciativa do Mestrado Profissional em Biotecnologia foi elaborada no âmbito da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, com o apoio do reitor, professor Paulo César Gonçalves de Almeida, e do vice-reitor, professor João Canela, sendo coordenada pelo professor Dario Alves de Oliveira, do departamento de Biologia Geral. Ele também é o supervisor do Núcleo de Propriedade Intelectual e Inovação Tecnológica da Unimontes (Ágora).
Serão oferecidas 12 vagas e o curso terá duração de dois anos, sendo voltado para graduados em Ciências Biológicas e áreas afins. O objetivo é qualificar profissionais para atuar no desenvolvimento de produtos e processos inovadores e preparados para a criação de empresas de base tecnológica. Além disso, o programa contribuirá para a melhoria da qualificação docente na universidade.
O novo mestrado da Unimontes terá área de concentração em Biotecnologia Industrial e Recursos Genéticos. As atividades deverão ser desenvolvidas em duas linhas de pesquisa: “Biotecnologia Industrial” e “Uso Sustentável da Biodiversidade”.
Na linha de pesquisa de “Biotecnologia Industrial”, deverão ser enfocados estudos relacionados ao desenvolvimento de produtos e processos para a indústria farmacêutica, de alimentos e de produção de energia, com a utilização de técnicas de biologia molecular, processos fermentativos, biotransformações microbianas e enzimáticas, entre outras.
Já em relação à linha de pesquisa “Uso Sustentável da Biodiversidade”, além da bioprospecção e do inventário da biodiversidade, nos experimentos deverão ser feitas a identificação e a caracterização de recursos genéticos regionais com potencial para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores com a utilização da biodiversidade do cerrado.
Ainda de acordo com o professor Dario Alves de Oliveira, uma das metas é a exploração do potencial dos recursos da biodiversidade regional. “A biodiversidade da região Norte do Estado é extremamente rica. A região está incluída na transição dos domínios do cerrado e da caatinga e apresenta como principais fisionomias o cerrado no sentido restrito e a floresta estacional decidual, chamada de “mata seca”, salientou.
 
 
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